Filme: Mentes Perigosas 

O filme conta a história da professora Louanne, que tem diversas formações acadêmicas e é uma ex-oficial da marinha. Louanne entra numa escola para lecionar sem saber das dificuldades que enfrentaria, porque os alunos eram enérgicos, marginalizados e revoltados com a vida que tinham, porém eram muito inteligentes; mas não respeitavam os professores, por isso todos desistiram deles. Louanne percebeu que eles tinham capacidade e para ensiná-los, começou a contextualizar e trabalhar com os alunos as realidades que eles viviam. Ela usou uma metodologia de troca, fazendo com que eles se interessassem pela aula ativamente, mostrando que todos eles eram capazes. Começou a ensiná-los poemas que falavam sobre morte, porque era um tema no cotidiano deles, assim ela conseguiu vencer a resistência que os alunos tinham com ela, porém ainda não era suficiente, então para cada resposta certa dos alunos eles ganhavam uma "recompensa" e depois de algum tempo eles entenderam que aprender já era uma recompensa. Ela teve dificuldades com o diretor pois os métodos que ela usava não condiziam com os da escola, pois ele queria que ela seguisse o currículo. Ela se preocupava muito com seus alunos, e passou a querer conhecê-los melhor, onde moravam, como viviam e assim começou a ter o respeito de seus alunos, tendo uma boa relação professor/aluno. Mas quando um de seus alunos é morto ela decide desistir de ficar na escola, porém seus alunos a incentivaram a ficar, pois ela os ensinou a não desistir e lutar sempre pelos seus objetivos.

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Didática Tradicional e Didática Contemporânea

                                                                           Didática Tradicional

O professor exige de todos os alunos a mesma quantidade e a mesma qualidade do conhecimento; é rígido, o dono do saber, autoritário, só ele tem a palavra. Seus conteúdos são prontos e sistematizados, não se preocupa em melhorar seus métodos de ensino. Geralmente o livro didático é o único recurso utilizado, além do tradicional quadro negro e giz, não dinamizando suas aulas.O aluno não tem participação ativa nas aulas, tudo o que lhe é ensinado é na base na repetição e da memorização. 

Didática Contemporânea

Nessa didática, cada aluno contribui de acordo com seu nível de aprendizagem, o professor é um mediador que ensina o aluno  "aprender a aprender". Os alunos elaboram trabalhos individuais ou em grupo, participam das aulas ativamente como um cidadão crítico e reflexivo. O professor sempre tenta inovar, trabalhando com recursos tecnológicos, com jogos lúdicos, filmes tornando a aula mais dinâmica.

                      Planejamento de Ensino

O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. 

O planejamento é um meio para programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão ligado à avaliação.

O planejamento se divide em:

• Diagnóstico: conhecer a realidade;
• Construção do planejamento: determinação dos objetivos, seleção e organização dos conteúdos e dos procedimentos de ensino, seleção de recursos, seleção e procedimentos de avaliação, estruturação do planejamento, 
• Execução do plano;
• Avaliação e 
• Replanejamento.

Elementos Didáticos que o professor deve elaborar:

• Objetivos; 

São proposições, a cerca de um papel de uma instituição, que definem, em grandes linhas, aquilo que desejamos alcançar diante de uma situação.

• Conteúdos;

Deve ser realizado em função dos objetivos propostos.

• Métodos e técnicas de ensino;

São ações planejados pelo professor para colocar o aluno em contato direto com fatos ou fenômenos que lhe proporcionem experiências que possibilitem modificar sua conduta, em função dos objetivos previstos. 

• Avaliação

Avaliação

A principal função da forma de avaliação é verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma base de decisão para aperfeiçoar subseqüentemente o processo ensino-aprendizagem na busca de melhores resultados. Os resultados obtidos pelos alunos na aprendizagem, nos mais diferentes momentos do trabalho, estão diretamente ligados aos procedimentos de ensino utilizados pelo professor.

Avaliação Diagnóstica: é uma avaliação pedagógica, não punitiva, que vai além da prova clássica, geralmente realizada no início do ano letivo, cujo o objetivo é diagnosticar os níveis de conhecimento e habilidade dos alunos, para que o professor possa planejar suas aulas de acordo com as dificuldades.

Avaliação Formativa: é realizada durante o ano letivo, onde o professor pode detectar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem, podendo, assim, modificar a maneira de ministrar suas aulas de acordo com a evolução de seus alunos.

Avaliação Somativa: objetiva verificar o resultado do processo ensino-aprendizagem ao final de um bimestre, semestre ou ano letivo. Geralmente esta avaliação está associada a uma “nota” que o reprovará ou aprovará para a série seguinte.

Abordagens da Educação Física

Abordagem Desenvolvimentista: tem a psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem como base teórica. O principal objetivo é o oferecimento de experiências de movimentos adequadas ao nível de crescimento e desenvolvimento. Nessa abordagem é defendida a idéia de que o movimento  é o principal meio e fim da Educação Física. 

[...] a sua idéia central é 

oferecer a criança [...] 

oportunidade de experiências 

de movimento de modo a 

garantir o seu desenvolvimento 

normal, portanto, de modo a 

atender essa criança em suas 

necessidades de movimento 

[...] (BRACHT, 1999, p. 78). 

Abordagem Crítico-Superadora: A abordagem crítico-superadora tem inspiração no materialismo histórico-dialético de   Karl   Marx    e  compreende a Educação Física escolar como uma disciplina que trata pedagogicamente, de um tipo de conhecimento denominado cultura corporal, onde visa a aprendizagem da expressão corporal como linguagem. Assim, essa abordagem, 

[...] Busca desenvolver uma 

reflexão pedagógica sobre o 

acervo de formas de 

representação do mundo que o 

homem tem produzido no decorrer da história, 

exteriorizadas pela expressão 

corporal: jogos, danças, lutas, 

exercícios ginásticos, esporte, 

malabarismo, contorcionismo, 

mímica e outros, que podem 

ser identificados como formas 

de representação simbólica de 

realidades vividas pelo homem, 

historicamente criadas e 

culturalmente desenvolvidas 

(SOARES et al., 1992, p. 38). 

Abordagem Crítico-Emancipatória: Essa abordagem busca uma ampla reflexão sobre a possibilidade de ensinar os esportes pela sua transformação didático-pedagógica;é necessário orientar o ensino num processo de desconstrução de imagens negativas que o aluno interioriza na prática de esportes autoritários e domesticadores.

Abordagem Construtivista:  propõe como tarefa da Educação Física o desenvolvimento de habilidades motoras, porém num contexto de brinquedo e de jogo, desenvolvidos a partir de um universo da cultura infantil que a criança possui. Os conteúdos, na abordagem construtivista, devem ser desenvolvidos numa progressão pedagógica, numa ordem de habilidades, mais simples (habilidades básicas) para as mais complexas (específicas).

Vídeo sobre as abordagens pedagógicas na Educação Física

Competências do Professor

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem
2. Administrar a progressão das aprendizagens
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação
4. Envolver os alunos em suas aprendizagens
5. Trabalhar em equipe
6. Participar de administração da escola
7. Informar e envolver os pais.
8. Utilizar novas tecnologias
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
10. Administrar sua própria formação continuada

Formação Inicial


 "Ensinar é uma atividade relacional: para coexistir, comunicar, trabalhar com os outros, é necessário enfrentar a diferença e o conflito. Acolher e respeitar a diversidade e tirar proveito dela para melhorar sua prática, aprender a conviver com a resistência, (...) fazem parte da aprendizagem necessária para ser professor." (Mello, 2000)

 "Mas ensinar é também uma (...) atividade altamente determinada por fatores que escapam ao controle de quem ensina. O projeto educativo e a ação cotidiana, a intenção e o resultado na sala de aula, na escola, no sistema e na política educacional sempre guardarão alguma distância, maior ou menor. Ensinar, portanto, exige aprender a inquietar-se e a indignar-se com o fracasso sem deixar destruir-se por ele."

Formação Continuada


Um processo permanente de busca e qualificação pelos profissionais da educação. Segunda Eliane Bruno (2000), ela é vista como uma oportunidade de atualização pedagógica que acontece através de cursos, palestras, seminários, encontros, reuniões pedagógicas. Essa formação não deve abranger apenas o professor, e sim outros profissionais da educação, como diretores, orientadores educacionais, supervisores pedagógicos e administradores escolares.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/formacao-continuada-direito-dever-responsabilidade-mas-de-quem/13140/#ixzz20oFG3kOi

Um vídeo para reflexão

Referências

www.youtube.com.br

www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=77

www.recantodasletras.com.br

www.diaaddiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2148-6.pdf